sábado, 31 de março de 2018

Imprensa e sindicatos internacionais repercutem atentado contra ônibus de Lula

Centrais divulgaram nota mostrando preocupação com hostilidade violenta de grupos fascistas durante caravana do ex-presidente pelo sul
por Redação RBA publicado 28/03/2018 16h29, última modificação 28/03/2018 16h29
RICARDO STUCKERT
lula pelo sul
Dirigentes dizem que o 'gravíssimo episódio acontece após uma escalada de ataques à democracia no país'
São Paulo – A Confederação Sindical Internacional (CSI), a Confederação Sindical das Américas (CSA) e sindicatos internacionais dos setores de serviços, indústria, construção e madeira, financeiro, educação, serviço público e alimentação divulgaram uma nota (leia abaixo), nesta quarta-feira (28), repudiando o atentado a tiros que atingiu dois ônibus da caravana do  ex-presidente Lula, no Paraná, na noite de ontem.
Na nota, os sindicalistas dizem estar "estarrecidos e extremamente preocupados" com o atentado e lembram das "hostilidades violentas" praticadas por grupos fascistas contra os participantes de caravana, "sem a devida contenção pelas autoridades policiais", que veem ocorrendo desde que a caravana pelo Sul foi iniciada no dia 19.
Os dirigentes afirmam que o "gravíssimo episódio acontece após uma escalada de ataques à democracia no país", que começou com o golpe de 2016 e seguiu com os ataques aos programas sociais e direitos trabalhistas.

Imprensa internacional

Jornais internacionais falam sobre a tensão crescente no país. O inglês The Guardian, o americano The New York Times, os franceses Le MondeLe FigaroLibération e o site Ouest France dão espaço para o episódio. O Wall Street Journal relata que críticos de Lula acusam o PT de encenar o ataque.
Le Monde destacou que "a caravana eleitoral de Lula foi atingida por tiros", quando o comboio do ex-chefe de Estado, em campanha pela eleição presidencial de outubro, deixou a cidade de Quedas do Iguaçu. "Não houve feridos", aponta o texto.
Já os diários argentinos também ressaltam o ataque ao líder petista, com destaques no Clarín e Página 12. O La Nación reproduziu as declarações de Geraldo Alckmin atribuindo a Lula a responsabilidade pelo ataque. Da Espanha, El País destacou que a caravana de Lula foi recebida a "balazos".
Leia a nota divulgada pelas centrais internacionais:
Em defesa de Lula, da democracia e contra a violência no Brasil
Estamos estarrecidos e extremamente preocupados com a notícia de que a comitiva do expresidente Lula sofreu um atentado criminoso a bala no dia de ontem no estado do Paraná, após uma semana de hostilidades violentas de grupos fascistas contra os participantes de sua caravana pelo sul do Brasil, sem a devida contenção pelas autoridades policiais.
Este gravíssimo episódio acontece após uma escalada de ataques à democracia no país: desde a sistemática sabotagem após o resultado das eleições presidenciais de 2014, passando pelo golpe parlamentar que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff em 2016, o ataque aos programas sociais e aos direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras com a reforma trabalhista, a deterioração econômica ensejando treze milhões de desempregados e o recrudescimento da prática do lawfare contra o ex-presidente Lula por setores do judiciário do país, que o acusam e condenam sem provas e sem crimes.
O movimento sindical internacional, por diversas vezes se manifestou reconhecendo a importância dos governos do presidente Lula, para além da realidade brasileira, em ter criado um outro paradigma internacional de crescimento econômico com inclusão social via geração de emprego e renda a milhões de Brasileiros, combinando soberania nacional solidariedade internacional.
Da mesma maneira nos últimos anos condenamos duramente o golpe de estado de 2016, perpetrado em nome da entrega do patrimônio nacional e do ataque aos direitos sociais e dos trabalhadores e trabalhadoras.
Manifestamos aqui nossa total solidariedade ao ex-presidente Lula e às centenas de milhares de pessoas que tem participado das diversas manifestações democráticas e pacíficas em apoio a ele por todo o país e em especial nas mais recentes pelo sul do país. Defendemos seu direito  constitucional de provar sua inocência apelando das absurdas condenações impetradas por setores politizados de instâncias inferiores do judiciário, assim como defendemos seu direito constitucional de ir e vir, de se manifestar e de se candidatar às próximas eleições presidenciais.
Conclamamos as autoridades Brasileiras a apurar rigorosamente e punir os autores destes atentados criminosos contra a vida dos participantes da caravana do ex-presidente Lula e a garantir a normalidade e a paz no exercício do processo político, para que o Brasil possa retomar a convivência democrática.fonte;redebrasilatual.com.br

Suspeitos de atentado aos ônibus da caravana de Lula são denunciados ao MP do Paraná

Manoel Ramires/Porém.net
O Ministério Público do Paraná já tem dez suspeitos do atentado a caravana do ex-presidente Lula. A denúncia foi feita pelo Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD). A notícia crime que identifica as pessoas foi construída a partir de relatos que chegaram via e-mail e foram entregues ao procurador e coordenador do Centro de de Apoio de Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior.
De acordo com a advogada Tânia Mandarino, o coletivo recebeu mais de cem emails com denúncias. O planejamento do atentado à caravana é um deles. Nas imagens printadas de uma conversa de Whatsapp e que foram entregues ao MP, os suspeitos conversam sobre a compra da arma que será utilizada e do artefato conhecido como miguelito, que serviria para furar os pneus dos ônibus.
Na mensagem, uma suspeita pergunta. “Onde se arruma esses miguelitos”. Outro membro do grupo complementa com “Nao vamos dar chanse nem deles desseren do onibus (sic)”. Outro integrante explica como comprar arma que seria utilizada no atentado: “Vai na loja de arma compra uma puma 38 ou 44 é mais fácil que do q vc imagina (sic)”, orienta o homem que tem a identidade ainda sobre sigilo. De acordo com sites especialistas em armas, Puma se trata de uma “carabina de ação por alavanca, com ferrolho de duplo trancamento, percursor flutuante e cão exposto”.
Print anexado a notícia crime
O coletivo solicitou ao Ministério Público que o atentado seja considerado crime federal e pediu a prisão preventiva dos suspeitos, principalmente de um deles que possui diversas armas regularizadas e participa de movimentos de extrema direita. “Na denúncia, um suspeito é considerado de grande perigo, pois tem porte de armas e seria ligado ao MBL. Estamos considerando esse grupo como é formação de quadrilha, pois eles planejavam um atentado contra a caravana”, alerta Mandarino.
Além dos casos registrados no Paraná, o CAAD também vai relatar outros incidentes ocorrendo em Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. O pedido é que o Ministério Público do Paraná encaminhe as denúncias para os Estados vizinhos. A notícia crime identificou 29 suspeitos.
Abertura de investigações
Já o procurador e coordenador do Centro de de Apoio de Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior demonstrou preocupação com a escalada da violência no Brasil e no Paraná. Ele disse que é inadmissível que se aproximando do período eleitoral políticos sejam atacados por pensarem diferente. “A democracia sofre com esses tipo de atitude criminosa. Não dá pra se imaginar que amanhã o Alckmin venha ao Paraná, ou Bolsonaro, e aqueles que não os apoiem atuem no sentido de impedir o acesso, ou jogar pedras ou atirar. É uma barbárie inaceitável e o Ministério Público vai cumprir com sua função para que haja punição desses responsáveis”, esclarece o procurador.
Ontem (27), o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB), ao saber do atentado, disse que “o PT colheu o que plantou”, minimizando os tiros. Depois, ele se arrependeu da declaração e cobrou investigação do caso. 
Olympio também comentou a reclamação do Partido dos Trabalhadores de que o Governo do Paraná teria sido omisso na segurança do ex-presidente. “O Ministério Público investigará a situação da forma mais ampla. Eu sei que ocorreram encontros prévios preparando a segurança para a caravana. O promotor encarregado fará essa verificação”, se comprometeu. fonte; porem.net

terça-feira, 20 de março de 2018

População de Uruburetama dividida como se fosse campanha política.

Devido os últimos acontecimentos em Uruburetama com vídeos e fotos do prefeito Dr. Hilson Paiva, a população se duvidei se meio a meio. Hoje existe o grupo que quer a permanência do prefeito, e outro grupo que quer a saída do mesmo. Próxima quinta feira será votada a cassação do mandato do prefeito, A preocupação dos grupos está aí, quem será vencedor? A decisão está nas mãos de oito vereadores, pois sabemos que pra cassar um gestor precisa de dois terço dos parlamentares. Sendo que o prefeito ainda conta com cinco vereadores a seu favor, pois o vereador Hélio da Vó já passou para a oposição.

domingo, 4 de março de 2018

Laticínio francês, dono da Batavo e Elegê, está envolvido em escândalo de leite infectado por bactéria

A gigante francesa Lactalis encontrou vestígios de Salmonella em leite em pó vendido em 83 países

Geo.tv/ReproduçãoA gigante francesa do ramo de laticínios, Lactalis, dona das marcas Batavo, Elegê e Balkis, no Brasil, e que recentemente adquiriu a Itambé, está enfrentando uma grave crise na Europa. Isso porque alguns lotes de seu leite em pó infantil estão contaminados com a bactéria Salmonella, que já infectou 35 bebês menores de 6 meses na França. O problema teria se originado na fábrica da Lactalis em Craon, no oeste da França.

A empresa decidiu realizar um recall de 12 milhões de caixas de produtos afetados em 83 países – não inclui o Brasil. "Há 83 países afetados, que estão sob o mesmo procedimento de recall de produtos. Criamos um gabinete de crise tanto para o exterior como para a França", comenta o diretor-executivo Emmanuel Besnier, em uma entrevista concedida ao jornal francês Le Journal du Dimanche, no domingom, dia 14 de janeiro. Esta é a primeira vez que ele conversa com um veículo de comunicação desde que assumiu o comando da emrpesa no ano 2000.

Apesar da gravidade do problema, o responsável pelo conglomerado familiar Lactalis não quis informar quais são os 83 países onde os produtos estão contaminados com Salmonella.

Para quem não sabe, o leite em pó destinado a bebês, da Lactalis, é um dos mais consumidos no mundo, concorrendo diretamente com a gigante suíça Nestlé. Há indícios que outros dois bebês também tenham sido vítimas do problema: um que foi atendido num hospital no norte da Espanha, cuja causa provável da sua gastroenterite foi o produto da empresa francesa; e outro na Grécia, que ainda aguarda confirmação.

"De acordo com o Ministério de Saúde francês, 35 bebês adoeceram [por salmonela]. Não há casos novos desde 8 de dezembro [de 2017]. E o caso que foi anunciado na Espanha, na sexta-feira passada [12 de janeiro] remonta ao mês de outubro [de 2017]", afirma Besnier. O executivo disse ao Le Journal du Dimanche que a emrpesa vai indenizar todas as famílias afetadas.

A fábrica de origem dos produtos infectados pela bactéria está fechada, atualmente.

O escândalo do leite contaminado fez com que o governo francês intervisse tanto na Lactalis quanto nas empresas responsáveis pela distribuição dos produtos. O problema é que elas mantiveram o trabalho mesmo após a proibição de comércio dos lotes afetados.

"Existem denúncias contra nós, será instaurada uma investigação e vamos colaborar com tudo o que a justiça pedir, ainda que nunca chegaremos ao risco zero, nesta questão, como acontece em outros casos", diz Emmanuel Besnier.

Para quem não sabe, a Lactalis foi fundada em 1933 e passou a ser uma das maiores empresas de laticínios do mundo ao adquirir a italiana Parmalat, em 2011. Hoje, ela possui 246 fábricas em 47 países, incluindo Brasil, Espanha, México, Argentina, Colômbia, Venezuela e Chile.

(com Agência Brasil e Agência EFE) fonte;.revistaencontro.com.br

Mulheres e crianças fogem de intensos bombardeios em Ghouta, na Síria

Forças do governo Sírio intensificaram o ataque na região perto da capital, Damasco, apesar de cessar-fogo negociado na semana passada para proteger civis.


A região é intensamente povoada, e grande parte dos civis fugindo são crianças (Foto: AFP)A região é intensamente povoada, e grande parte dos civis fugindo são crianças (Foto: AFP)
A região é intensamente povoada, e grande parte dos civis fugindo são crianças (Foto: AFP)
Moradores estão fugindo da região de Ghouta, na Síria, onde a situação tem sido descrita como "extremamente crítica".
A batalha na região se intensificou porque o exército do governo Sírio parece estar aumentando a pressão para retormar o território – que é perto da capital, Damasco, e está dominado pela oposição.
Forças do governo tomaram 10% da região, segundo monitores o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Um comboio humanitário da ONU que estava programado para ir à região no domingo não conseguiu entrar no território. Segundo a organização, 40 caminhões carregando suplementos foram impedidos de entrar na cidade de Douma por funcionários do governo Sírio.
A batalha no local deixou mais de 600 pessoas mortas – muitas delas crianças – desde de 18 de fevereiro.

Quão ruim é a situação?

Nem a trégua diária de cinco horas anunciada pela Rússia – principal aliado do governo sírio – nem a negociação de um cessar-fogo feita pelo Conselho de Segurança da ONU ajudaram e aliviar a tensão no local.
A oposição acusa forças leais ao governo de usarem uma arma química – gás cloro – e bombardeios aéreos contra a população civil de Ghouta.
A ONU diz que "a punição coletiva de civis é simplesmente inaceitável".
Mais de 600 pessoas foram mortas nas últimas semana na região leste de Ghouta (Foto: AFP)Mais de 600 pessoas foram mortas nas últimas semana na região leste de Ghouta (Foto: AFP)
Mais de 600 pessoas foram mortas nas últimas semana na região leste de Ghouta (Foto: AFP)
"Em vez de uma pausa necessária, continuamos vendo mais batalhas, mais mortes, e mais relatos perturbadores de fome e de hospitais sendo bombardeados", diz Panos Moumtzis, coordenador da ajuda humanitária da ONU na região.
Cerca de 393 mil pessoas estão presas na região, sob cerco.

Para onde as pessoas estão fugindo?

Fontes das forças de oposição e jornalistas cobrindo o conflito dizem que centenas de pessoas estão fugindo dos bombardeios ao sul da cidade de Douma e ao leste da região de Ghouta, que é densamente povoada.
A batalha em Ghouta foi intensificada nas últimas semanas (Foto: AFP)A batalha em Ghouta foi intensificada nas últimas semanas (Foto: AFP)
A batalha em Ghouta foi intensificada nas últimas semanas (Foto: AFP)
Há relatos de que moradores – em grande parte mulheres e crianças – estão fugindo para a região central do território para procurar abrigo. A violência da batalha tem escalado ao sul de Douma, onde o governo luta contra o Jaish al-Islam, um dos três principais grupos de oposição.
Um civil que conversou com a BBC disse que a situação está "extremamente crítica".

Qual o objetivo do governo Sírio?

Diversos relatos sugerem que as forças do governo estão tentando dividir a região em duas.
A imprensa oficial do governo diz que o exército avançou em várias frentes e tomou o controle de cidades e fazendas ao atacar ao leste do território.
Os militares – que estão sendo acusados de atacar alvos civis – dizem que estão tentando "liberar a região" de grupos que eles acusam de serem "terroristas. Ghouta é uma das últimas áreas dominadas pelas forças rebeldes ao governo.
Segundo estimativas do Centro Sírio de Pesquisas Políticas (SCPR, na sigla em inglês), 470 mil pessoas já morreram desde o início da guerra civil síria, em 2011.
Outras 5 milhões já deixaram o país, calcula o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).fonte;g1.globo.com