sexta-feira, 31 de março de 2017

Câmara aprova MP que cria Programa Cartão Reforma

Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - Repórteres da Agência Brasil
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (28) em votação simbólica a Medida Provisória (MP) 751/16, que cria o Programa Cartão Reforma, voltado para subsidiar a compra de materiais de construção destinados à reforma, à ampliação, à promoção da acessibilidade ou à conclusão de obras em imóveis de famílias de baixa renda.
A matéria foi encaminhada pelo governo em novembro do ano passado. Os deputados aprovaram o texto da relatora na comissão mista, senadora Ana Amélia (PP-RS), estabelecendo que terão direito ao benefício do cartão as famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil. A proposta do governo previa acesso ao cartão para as famílias com renda mensal de R$ 1,8 mil. 
O texto agora segue para o Senado Federal, que terá até o dia 19 de abril para discutir e votar a matéria. No entanto, se ela for alterada pelos senadores, dependerá ainda de nova votação na Câmara antes de findar esse prazo. Se isso não ocorrer, a medida perderá a eficácia. 
Para participar do programa, o candidato a beneficiário deverá ser “proprietário, possuidor ou detentor de imóvel residencial, em áreas regularizadas ou passíveis de regularização, excluindo ocupantes de imóveis cedidos ou alugados”.
Apesar de o texto da medida não fixar um valor para o benefício, a previsão é de que o subsídio destinado para cada família para a compra de materiais de construção seja de R$ 5 mil. Pela proposta, a escolha das famílias beneficiadas ficará a cargo das prefeituras a partir de diretrizes elaboradas pelo Executivo.
Emendas
O programa terá recursos previstos de R$ 1 bilhão e a estimativa do governo é alcançar 100 mil famílias de baixa renda. Os deputados aprovaram uma emenda do PT que aumenta de 10% para 20% os recursos destinados a residências localizadas em área rural. O texto apresentado por Ana Amélia havia incorporado uma emenda prevendo o percentual de 10% para residências da área rural com a justificativa de não se "pode restringir à área urbana uma política pública do alcance social do Cartão Reforma”.
Também foi aprovada uma emenda de redação que altera a previsão dos recursos do Orçamento-Geral da União para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. 
De acordo com o texto, terão prioridade no atendimento os grupos familiares cujo responsável pela subsistência seja a mulher, tenham idosos, pessoas com deficiência e os com menor renda familiar.  O texto aprovado determina ainda que o benefício do Cartão Reforma não poderá ser acumulado com outros subsídios concedidos pelo governo, exceto os concedidos a pessoas físicas há mais de dez anos.
A administração dos recursos do programa ficará a cargo da Caixa Econômica Federal, mas bancos estaduais também poderão operacionalizar o programa. O texto do governo previa apenas a Caixa como administradora, mas a relatora promoveu a modificação para permitir “mais capilaridade” de acesso. "Entendemos que esta medida pode contribuir substancialmente para a democratização do programa, uma vez que, nos estados que dispõem de bancos oficiais, a rede de atendimento tende a ter mais capilaridade que a da Caixa Econômica Federal", justificou a senadora. 
Partidos da oposição chegaram a tentar obstruir a votação. O deputado Zé Geraldo (PT-PA) criticou a iniciativa com o argumento de que a medida não ajuda a resolver o déficit habitacional no país. O deputado criticou ainda o corte nos investimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida pelo governo de Michel Temer. “O governo tenta esconder que não foi capaz de contratar 400 mil casas do Minha Casa, Minha Vida”, disse.fonte;http://agenciabrasil.ebc.com.br

sexta-feira, 24 de março de 2017

Uruburetama já foi o maior produtor de banana do Brasil


ESTUDO DO MERCADO DA BANANA NO ESTADO DO CEARÁ DE 1974 A 1995 FRANK WAGNER CARVALHO; MARCOS ANTONIO BATISTA; JOAQUIM BRANCO OLIVEIRA; ANTONIO NUNES PEREIRA; JORGE LUÍS GONÇALVES. ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE IGUATU - CE, IGUATU, CE, BRASIL. wagrotec@hotmail.com POSTER COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS ESTUDO DO MERCADO DA BANANA NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1974 A 1995 
O Estado do Ceará apresenta alguns problemas em relação ao desenvolvimento de sua agropecuária, com seu território localizado no Semi-árido nordestino (baixa precipitação pluviométrica, altas temperaturas, solos pobres na maior parte do Estado). Estas condições conferem a produção de alimentos uma importância preponderante para a melhoria da qualidade de vida da população, inserindo-se aí a produção de banana como cultura de importância vital para a atividade econômica do setor agrícola cearense. Segundo CARVALHO (1999), no Estado do Ceará, a produção de banana está concentrada principalmente nas microrregiões do Centro Sul (Iguatu), e ainda, Uruburetama, Baturité, Palmácia, Guaramiranga, Mulungu e Pacoti, sendo que nestas regiões o cultivo é classificado como puramente extensivo, fazendo com que o nível tecnológico seja baixo, provocando vários problemas, principalmente de pós colheita. De acordo com MAYORGA (1997), embora a maior parte dos hortifrutigranjeiros comercializados em Fortaleza seja proveniente de outros estados, no caso da banana, 100% do total comercializado é proveniente do próprio Estado, sendo consumida quase totalmente in natura. A sua industrialização limita-se apenas a feitura de doces, sendo necessário, um aproveitamento mais sofisticado do produto. As variedades cultivadas no Ceará são: prata (maior destaque), pacova, maçã, nanica e nanicão. A produção de banana do Ceará apresentou, no período de 1960 a 1972, uma tendência
fonte;issuu.com

BP RAIO ITAPIPOCA NÃO PARA!

Após denúncia passada as equipes RAIO
Os guerreiros conseguiram abordar na sede de Itapipoca esses dois indivíduos que estavam com inúmeras "notas falsas" aplicando "golpes" em vários estabelecimentos comerciais de algumas cidades.

Com o RAIO na rua o bandido não atua!

Se correr o RAIO pega.

fonte; www.facebook.com/BPRAIOItapipoca

sexta-feira, 3 de março de 2017

Chuvas mudam o cenário no Interior do Ceará nesta sexta;

As chuvas na madrugada desta sexta-feira, 3, atingiram 138 municípios cearenses, encheram rios no Estado e deixaram ruas da Capital alagadas. Precipitações mais fortes são comuns neste período do ano

Alagamento na avenida 13 de Maio (Foto: Igor Cavalcante/O POVO)
 
As chuvas na madrugada desta sexta-feira, 3, atingiram 138* municípios cearenses e encheram rios no Estado. Os registros de afluentes transbordando foram enviados por leitores durante toda a manhã. A previsão da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) é de céu nublado com chuvas no centro-norte do Ceará e nebulosidade variável com chuva nas demais regiões.
A rua dos Tabajaras foi uma das vias que amanheceu alaga em Fortaleza, nesta sexta. Também houve registro de alagamentos na avenida 13 de Maio, cruzamento da rua Alfredo de Castro com barão de Canindé e avenida Mister Hull, próximo ao viaduto.
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A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) informou que, devido à baixa tensão de energia, estão sendo operados por agentes de trânsito, os semáforos localizados nos seguintes cruzamentos:  Pedro I com av. Imperador, av. Imperador com Meton de Alencar,  Pedro I com av. Tristão Gonçalves, av. Duque de Caxias com 24 de Maio, av. Duque de Caxias com av. Tristão Gonçalves, rua Antônio Pompeu com av. Imperador. 
Em Massapê, a forte enchente do rio Contendas foi filmada por moradores da cidade.  A barragem localizada no rio Pirangi, no distrito de Pitombeiras (Cascavel), também ficou cheia.  O leitor leitor Jean Portela enviou imagens do rio Juazeiro, afluente do Coreaú, também com forte movimentação de águas:
 
Até às 12h20min, o maior registro de chuva na capital havia sido apontado no posto Pici (30.6 mm), seguido do posto Água Fria (7.4 mm). Como as chuvas estão mais localizadas, há diferenciação entre os diferentes postos pluviométricos monitorados pela Funceme, em todo o Estado.
Alagamento na Paulino Rocha (Foto: Igor Cavalcante/O POVO)
 
Tururu (180 mm) foi a cidade cearense com o maior volume de chuva, entre as 7 horas de quinta-feira, 3, e as 7 horas desta sexta-feira, 3. As cidades com os próximos volumes mais altos foram: Beberibe (148 mm), Fortim (144 mm), Cascavel (112 mm), Itatira (102.8 mm), Horizonte (98 mm), Santana do Acaraú (97.2 mm), Barroqunha (95.2 mm) e Aracati (92.8 mm).
Av. Mister Hull (Foto: Igor Cavalcante/O POVO)
 
Segundo o meteorologista da Funceme, Raul Fritz, o alerta de rajadas de ventos, trovoadas e raios tem relação com a formação de nuvens Cumulus Nimbus. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico vinculado à quadra chuvosa no Estado, deve estar mais atuante neste período de estação chuvosa e traz chuvas mais intensas neste mês.
O boletim da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), dessa quinta-feira, 2, aponta recarga de 148, 14 milhões de metros cúbicos (m³) nos açudes do Ceará. Até então, são 53 açudes com volume morto (quando o nível fica abaixo da tubulação feita para liberar a água acumulada). Outros 30 têm volume seco, quando a água não tem possibilidade de uso.
As chuvas no último mês de fevereiro superaram a média histórica em 33.3%, mas ainda há preocupação quando à possibilidade de escassez de chuvas nas regiões dos açudes estratégicos.
Av. Mister Hull (Foto: Igor Cavalcante/O POVO)
Fortaleza
Até este ano, a maior chuva acumulada em 24 horas registrada na capital cearense ocorreu no dia 29 de janeiro de 2004, quando foram anotados 250 mm. Os dados são da Funceme, computadorizados a partir de 1970.
As grandes chuvas, de acordo com o meteorologista da Funceme Leandro Valente, não têm relação com periodicidade, mas com a atuação dos sistemas meteorológicos. "Estando na estação chuvosa, estamos sujeitos a eventos extremos de chuvas", frisa ele.
Registros das maiores chuvas na capital (em 24 horas):
1º. 250 mm - 1/01/2004
2º. 197.6 mm - 23/06/2012
3º. 197.5 mm - 27/03/2012
4º. 189 mm - 20/03/1988
5º. 173.8 mm - 7/03/2004
fonte; opovo.com.br/noticias