domingo, 2 de março de 2014

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Premiê da Ucrânia exige recuo militar da Rússia: 'Estamos à beira do desastre


Comboio russo se dirige à capital da Crimeia um dia depois de Rússia tomar controle da península sem disparar um único tiro

Após uma sessão fechada do seu novo Parlamento em Kiev, o novo primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, conclamou neste domingo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a recuar suas tropas na disputa entre os dois países pela estratégica Crimeia, dizendo que "estamos à beira do desastre".


AP
Grupo de homens armados sem emblemas em uniformes cortam luz do Quartel-General das forças navais ucranianas em Sevastopol, Crimeia, Ucrânia (2/3)

As declarações de Yatsenyuk foram feitas enquanto um comboio com centenas de soldados russos direcionava-se para Simferopol, a capital da região da Crimeia, um dia depois de as forças russas terem assumido o controle da península no Mar Negro sem disparar nem um único tiro. "Não houve nenhuma razão para a Federação Russa invadir a Ucrânia", disse o premiê.  
Até agora, o novo governo em Kiev tem se mostrado sem poderes para reagir às táticas militares russas. Homens armados em uniformes sem emblema se movem livremente na península, ocupando aeroportos e cercando bases em três lugares diferentes.
Putin desafiou pedidos do Ocidente para recuar suas tropas, insistindo que a Rússia tem o direito de proteger seus interesses e os falantes de russo na Crimeia e em outros lugares da Ucrânia. Entretanto, não há sinais de que a população de etnia russa esteja sofrendo ataques na Crimeia, onde correspondem a 60% dos habitantes, ou em outros locais do país.
Da estrada de Sevastopol, o porto da Crimeia onde a Rússia tem sua base-chave naval do Mar Negro, a Simferopol, jornalistas da Associated Press viram 12 veículos militares com soldados, um veículo blindado armado com uma metralhadora e duas ambulâncias.
O presidente dos EUA, Barack Obama, falou com Putin por 90 minutos ao telefone no sábado e expressou sua "profunda preocupação" sobre "a clara violação russa da soberania e da integridade territorial ucranianas", disse a Casa Branca. Obama alertou que a "violação contínua da lei internacional pela Rússia levará a um maior isolamento político e econômico"
fonte; http:// ultimosegundo.ig.com.br

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