terça-feira, 15 de junho de 2010

Dunga exalta segundo tempo brasileiro na estreia vencedora.

Em entrevista coletiva após a vitória sobre a Coreia do Norte, técnico elogiou momento em que o time "pegou o mecanismo do jogo

Daniel Tozzi e Vicente Seda, enviados iG

Bem-humorado e tranquilo após a vitória brasileira sobre a Coreia do Norte na estreia na Copa 2010, por 2 a 1, o técnico Dunga concedeu entrevista coletiva em que destacou o desempenho da seleção na segunda etapa. O treinador reconheceu que o time não foi bem nos primeiros 45 minutos, mas depois "pegou o mecanismo do jogo".
"No primeiro tempo, não estávamos acertando a troca de passes, porém na volta do intervalo melhoramos nesse ponto, imprimindo mais rapidez nas jogadas", declarou, minimizando a comparação com a Alemanha, que estreou goleando a Austrália por 4 a 0, no placar mais dilatado até aqui no Mundial.
Perguntado se a marca da eficiência vai ser a característica principal do Brasil na Copa, Dunga não hesitou. "Todos têm que jogar com eficiência e qualidade na defesa e no ataque. É claro que queremos fazer gols e não tomar, e por isso Júlio César não deve ter saído satisfeito. Queremos sempre mais, não nos contentamos com nada que passou. Mas temos que lembrar que a estreia sempre traz ansiedade e nervosismo, depois de um longo período de treinamento".
O treinador deu a entender que as modificações que efetuou no segundo tempo - as entradas de Daniel Alves, Nilmar e Ramires - não indicam que a escalação dos titulares para o segundo jogo da seleção, contra Costa do Marfim, será diferente da desta terça-feira.
"A troca do Kaká estava prevista, faz mais de cinco meses que ele não jogava 90 minutos. Queríamos dar velocidade ao time, achamos que a Coreia sairia mais depois do primeiro gol, por isso a escolha do Nilmar. E o Daniel tem um chute forte, o Ramires deixa o jogo mais dinâmico, são opções que temos. Sempre falei que tenho 23 opções, mas no jogo só posso colocar três vindo do banco", explicou.
Por fim, Dunga avaliou que o forte frio em Joanesburgo não atrapalhou o Brasil e relativizou o risco de uma vitória "magra" sobre o rival teoricamente mais fraco do grupo para a classificação. "O frio foi para os dois lados. Sobre a classificação, não podemos prever o que vai acontecer com Costa do Marfim e Portugal. E temos que ver como a Coreia vai jogar contra eles. Acontecem falhas imprevisíveis, se ninguém falhar o jogo acaba 0 a 0", opinou, elogiando, individualmente, os desempenhos de Maicon, Robinho e Juan na partida desta terça.

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